João possuía um grande jardim, cultivava as mais variadas flores.
Perto desse jardim morava Jonas um menino que amava muito as plantas.
Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar
o colorido das flores.
O garoto também tinha o seu canteirinho na frente da casa.
Possuía uma pá, um regador, mas não tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.
E aí o João viu que tinha uma florzinha torta em seu grande jardim, e pediu para empregado arrancar a roseirinha.
Ela nunca produzirá flores.
Atire-a para fora da cerca.
E o empregado fez exatamente como ele mandou.
Naquele dia, quando Jonas voltava da escola, viu a roseirinha arrancada na beira da cerca e pensou consigo:
- Pobre roseirinha! Como ele teve coragem de arrancá-la...
Aí onde a jogaram você nunca dará rosas.
Vou colocá-la no meu canteiro e cuidar de você.
E ele cuidou, cuidou, deixando-a na melhor posição possível.
Não se descuidou da planta.
O calor do sol a aquecia, ele a regava e algumas vezes a chuva a refrescava.
Ele conversava com ela e dizia que ela iria crescer e se tornar uma rosa linda.
E aconteceu.
Cada pessoa que la passava, parava para admirar a pequena roseira com a sua única rosa branca.
À tardinha, o garoto ouviu uma voz do outro lado da cerca. Era João dono do grande jardim que dizia:
- Que rosa lindíssima tem aí no seu canteirinho, Jonas.
É mais rara e mais bonita do que qualquer uma das minhas.
Como foi que você a conseguiu?
Então Jonas respondeu:
- O senhor não se lembra daquela roseirinha torta que mandou arrancar e jogar fora? Pois é ela.
Eu a apanhei murcha, ressecada e a plantei.
Colaborei com o Pai do céu no cuidado com a planta e ela cresceu e produziu já esta bonita rosa.
– disse ele sorridente.
Naquele instante João entendeu a mensagem e calou-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário